
Concluídas obras da ponte-cais alternativa

As obras de construção da ponte-cais alternativa, para a travessia entre as cidades de Maxixe e Inhambane, na província meridional do mesmo nome, estão concluídas e por conseguinte garantido o reatamento da travessia de mais de três mil cidadãos entre os dois pontos daquela parcela do país.
A construção da ponte alternativa surge na sequência da destruição da principal plataforma metálica pelo ciclone tropical Dineo que, em Fevereiro do corrente ano, se abateu sobre a província onde vitimou sete pessoas e afectou outras 650, para além de destruir diversos bens de importância socioeconómica.
Assim, desde o mês de Fevereiro até o sábado, os residentes das cidades eram carregados ao colo mediante o pagamento de 10 meticais (um cêntimo do dólar americano) para chegar às embarcações, um cenário descrito como penoso e arrepiante pela Rádio Moçambique (RM), emissora pública nacional.
Segundo a RM, a ponte-cais construída com material precário de barrotes de pinho está avaliada em 1.800.000 meticais (cerca de 26 mil dólares), estando as autoridades governamentais estão a trabalhar com vista a repor a estrutura metálica.
Neste âmbito, foi contactada a empresa que edificou a principal ponte, removida pelo ciclone, para o levantamento dos materiais necessários e avaliar o custo. A ponte de outrora era usada pelos estudantes e trabalhadores que, diariamente, realizam as suas actividades entre as duas cidades.
A reposição de todos os danos causados pelo ciclone, segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), o Governo de Moçambique precisaria de 900 milhões de meticais (13 milhões de dólares).
(AIM)