Informação

Em Inhambane: Cresce número de tráfico e consumo de drogas

Data: 11/04/2017

O Gabinete Provincial de Prevenção e Combate a Droga (GPPCD) de Inhambane avançou que em 2014 foram detidos cerca de 93 cidadãos, acusados de consumo, tráfico e venda de drogas, contra 66 de 2013.

Por: Alberto Samuel / Boletim Informativo VUKANE. Edição: Nº. 76, Janeiro de 2015    

 

Segundo o director do GPPCD em Inhambane, Calisto Alberto Tomo, daquele número foram instruídos 71 processos-crime em 2014, contra 58 de 2013.

Ainda de acordo com a fonte, esses processos-crime resultaram em 15 condenações contra 22 de igual período em análise, para além de terem sido apreendidos cerca de 343 quilogramas de drogas diversas, com destaque a cannabis sativa, vulgarmente conhecida por suruma.

No atendimento aos toxicodependentes, o GPPCD referiu que encaminhou às diversas unidades sanitárias 117 cidadãos, com vista a receber o devido acompanhamento clínico e seis cidadãos foram reintegrados depois de cumprirem as penas.

Estes casos de detenção de traficantes e consumidores de droga, tendem a subir graças a denúncias populares e ao envolvimento massivo das pessoas que trabalham nesta área onde realizamos 480 palestras, revitalizamos 205 núcleos de prevenção e combate às drogas nas escolas e capacitamos 552 activistas, disse Tomo.

Explanou que a droga é uma substância que introduzida no organismo vivo altera o normal funcionamento do sistema nervoso central e faz com que os jovens envolvam-se em alguns actos inconscientes, como as prática das relações sexuais sem protecção, contribuindo assim, na propagação das ITS`s (Infecção por Transmissão Sexual).

O consumo de drogas é uma via de propagação do HIV/SIDA, visto que, a droga não só é ingerida via oral, mas também por injecção que muitas das vezes, a mesma seringa é  usada para injectar várias pessoas contaminando-as deste modo pelo vírus do sida,  referiu.

Aos jovens, Tomo apelou que é necessário prevenir e combater o consumo e venda de drogas e denunciar os presumíveis actores, pois isso retarda a criação de mais postos de emprego, comprometendo o desenvolvimento do país.

 

Assim, Tomo chamou atenção ainda aos pais e/ou encarregados de educação no sentido de continuarem a educar os filhos, bem como procurar alternativas de emprego para jovens.