Nhambiu avalia positivamente O IICAEG
Na sua primeira visita ao Instituto Industrial e de Computação Armando Emílio Guebuza (IICAEG), localizado no distrito de Boane, Província de Maputo, o Ministro da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional, Jorge Nhambiu, fez uma avaliação positiva das actividades desenvolvidas na instituição de ensino técnico-profissional.
Por: Elisete Muiambo/Moçambique
Intervindo durante a visiata, o dirigente afirmou que a escolha desta escola tecnico-profissional foi intencional pelo facto do sector constituir aposta do governo em termos de formação de recursos humanos para o emprego e auto-emprego.
´´Nos acreditamos que jovens que saem de uma escola tecnico-profissional tem habilidades para criar emprego próprio e não dependerem de empregador, por isso, vim aqui ao IIACEG para dar o sinal de que o governo aposta bastante neste tipo de formação´´.
Segundo Jorge Nhambiu, é necessário apoiar o ensino técnico-profissional, para elevar a qualidade de formação, e com a introdução do novo curriculum, o processo de ensino vai melhorar paulatinamente.
Apesar dos avanços verificados, o dirigente manifestou preocupação pelo facto de o ensino técnico de ramo comercial apresentar um aproveitamento na ordem dos 50 por cento.
Fazendo comparação entre o aproveitamento do ensino técnico do ramo industrial e o comercial, o Ministro da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional concluiu que o ramo industrial registou, no ano passado um rendimente satisfatório, na ordem de 90 por cento. O crescimento resulta em grande medida da introduçcão de curriculum baseado na competência, o que não acontece no ensino comercial.
Perante a preocupação, Jorge Nhambiu lançou a orientação de que em dois meses seja feito um estudo para apurar as causas do fraco aproveitamento naquela área de formação.
Num outro desenvolvimento, o dirigente apontou a necessidade de formação contínua dos recursos humanos, tanto a nível nacional como internacional, para que os profissionais se sintam parte do processo de ensino e aprendizagem mundial.
´´O investimento em laboratórios, oficinas é para que os moçambicanos tenham acesso a níveis altos de formação para poderem entrar no mercado e competirem a nível da região. A indústria que técnicos para hoje, daí a necessidade de flexibilizar o processo de aprovação curricular para termos capacidade de acompanhar o desenvolvimento da indústria e criar programas de formação´´, referiu o Ministro.
A redução dos níveis do desemprego constitui um dos objectivos do governo, sendo, por isso, necessário reforçap o investimento na formação superior, médio e básico para que Moçambique tenha quadros competentes.
Neste contexto o IICAEG, pretende introduzir a cadeira de Empreendedorismo, que deverá ser uma ferramenta importante na formação dos jovens, na medida em que permitirá que os mesmos criem o auto-emprego.